Sertãozinho II

Processo de Fabricação do Etanol
André Madeira Moura - andremadeira@madmoura.com.br
Orientador: Prof. Reinaldo Bastos
Resumo
Este trabalho visa a dar ênfase na indústria alcooleira no âmbito mundial, que é representada por nosso país. Uma fonte de energia renovável, elaborando a produção de etanol em todas suas etapas. Como, matérias-prima, preparo, agente de fermentação, destilação, desidratação, até sua fase final. Foi mostrado neste trabalho,a importância de uma alta produtividade,para geração de lucros em uma unidade industrial e os fatores positivos do Brasil neste setor sucroalcooleiro.
Fabricação de Açúcar: Revisão de Literatura
André Paulo Viccari - aviccari@mesquitaconstrucoes.com.br
Orientação: Profª Drª Marta Regina Verruma Bernardi
Resumo
O presente trabalho visa descrever por meio de uma revisão bibliográfica cada etapa do processo de fabricação de açúcar, desde a entrada da matéria-prima, cana-de-açúcar, na unidade industrial, à produção e armazenamento do açúcar, relatando as características do sistema, variabilidade nas maneiras de obtenção dos produtos secundários, como também, os equipamentos comumente utilizados. Para cada uma das respectivas etapas, o trabalho se propôs a fornecer conceitos e métodos racionais, com o intuito de se agregar valor ao produto final, através da redução de custos com perdas indesejáveis dentro do processo, além da qualidade obtida na fabricação e no produto final.
Palavras-chave: cana-de-açúcar, fabricação de açúcar, açúcar
Análise Comparativa de Viabilidade Econômica Entre Caldeiras À Bagaço de 67 e 100 Kgf/Cm²: Estudo de Caso
Danilo Réa de Oliveira - danilorea@equipalcool.com.br
Orientação: Prof. Octavio Antonio Valsechi
Resumo
Neste trabalho foi analisada a viabilidade econômica para a utilização de uma caldeira de 100 Kgf/cm² de pressão em substituição à uma de 67 Kgf/cm². Os principais parâmetros que foram considerados para o estudo foram: consumo de combustível pela caldeira, potência instalada para cada um dos cenários de estudo, geração de energia (e também quantidade de energia disponível para venda) e investimento inicial para cada um dos sistemas de cogeração. Como a caldeira de 100 Kgf/cm² apresentou menor consumo de combustível, devido à menor entalpia do vapor na entrada da turbina, foram consideradas 2 possibilidades para análise de viabilidade: utilizar o combustível excedente para geração de energia ou vendê-lo. Foi constatado que no final do quarto ano de operação a caldeira de maior pressão já gerou um lucro suficiente para pagar a diferença de custo inicial entre esta caldeira e a de 67 Kgf/cm², se tornando portanto um investimento viável economicamente, visto que a vida útil de uma caldeira é de mais de 20 anos. Além disso, foram descritas as principais diferenças para elaboração do projeto das 2 caldeiras, como espessura das tubulações de água e vapor, classe de pressão e materiais das válvulas e sistema de bombas de alimentação da caldeira.
Palavras-chave: análise de viabilidade, caldeiras de alta pressão, cogeração de energia.
Estudo de Otimização Energética em Unidades Produtoras de Etanol Hidratado
Fernando Tadeu Bertazo - fernando.bertazo@hotmail.com
Orientador: Prof. Oscar F.T. Paulino
Resumo
O crescimento industrial vivenciado pela economia brasileira aliado aos eventos que estão previstos a ocorrer em nosso país em 2014 (Copa do Mundo de Futebol) e 2016 (Olimpíadas) irão aumentar a demanda energética do Brasil. A busca por energias renováveis (energia limpa) principalmente após o ocorrido na Usina Nuclear de Fukushima no Japão fez com que a energia gerada pela queima da biomassa (bagaço + palha) da cana-de-açúcar fosse ainda mais valorizada. otimização energética de uma Unidade Produtora de Etanol Hidratado proporciona um menor consumo de vapor para o processo industrial e consequentemente uma maior sobra de biomassa de cana-de-açúcar para ser utilizada como combustível no sistema de coogeração de energia elétrica. As Unidades Produtoras de Etanol Hidratado estão investindo em Centrais Termoelétricas para evitar a vulnerabilidade do mercado e possuir um segundo produto de valor agregado (energia elétrica), caso ocorra uma diminuição no preço de seu produto principal, o etanol hidratado.
Através de Balanços de Massa e Energia para a Unidade Produtora de Etanol Hidratado (Moagem de 3.000.000 TCS) será verificada a capacidade de geração e exportação de energia elétrica durante a safra, com e sem a otimização energética do processo. Os resultados obtidos irão demonstrar quanto aumenta a receita da Unidade Industrial reduzindo-se o consumo de vapor de processo e utilizando-se a sobra de bagaço excedente para sua utilização na Coogeração e também quantas safras serão necessárias para a Planta Industrial recuperar o valor do investimento gasto com o sistema de otimização energética.
Palavras-chave: coogeração, biomassa, otimização, energia elétrica, etanol hidratado
Análise dos Impactos Ambientais da Mecanização da Colheita da Cana-De-Açucar: Revisão de Literatura
Francisco Paulo Bonifácio da Silva - franciscolazzarinisilva@yahoo.com.br
Orientação: Prof. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
O objetivo deste estudo é avaliar a influência que a colheita mecanizada da cana-de-açúcar trará para o Estado de São Paulo, frente à atual lei ambiental no setor que visa acelerar o processo impondo prazos para o fim das queimadas, como se encontra na Lei Estadual n° 11.241/2002 e do Protocolo Agroambiental proposto em 2007 pela União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo (ÚNICA), junto ao Governo Estadual, a fim de se obter uma redução nos prazos impostos pela Lei. Outro ponto que será abordado neste trabalho será a relação da mecanização da colheita, seus avanços, desenvolvimento e contribuição para o crescimento do setor. As vantagens que o método possui assim como o impacto ambiental causado e suas repercussões. Como o método ajuda a relação com o meio ambiente e os planejamentos necessários para que o setor continue crescendo e se desenvolvendo.
Palavras-chave: mecanização da colheita, cana-de-açúcar e impacto ambiental.
Simulador Agroindustrial para o Setor Sucroenergético: Como as Eficiências Industriais e Diversas Premissas Interferem no Processo Produtivo de Açúcar, Etanol e Energia.
Jair Cezar Pires - jair@mbfagribusiness.com
Orientadora: Profa. Dra. Marta Cristina Marjota-Maistro
Resumo
O trabalho tem como foco principal o desenvolvimento de ferramentas utilizando a Tecnologia da Informação. Nesse sentido possibilitar aos gestores de unidades agroindustriais a elaboração de projeções de produção, custos e resultados, propiciando, assim, a tomada de decisões seguras em relação aos negócios em andamento. Da mesma forma, interessados em novos empreendimentos também poderão utilizar dessa ferramenta que visa dimensionar os equipamentos necessários, bem como o volume de áreas para implantação de canaviais, independentemente da região do país. O trabalho visa identificar os possíveis problemas existentes ou que virão a existir, de forma a possibilitar a análise dos investimentos necessários e resultados econômicos e financeiros projetados, e qual a melhor forma de realizar os pagamentos, através do fluxo de caixa gerado pelo modelo. Qualquer que seja o gestor e a sua formação, precisa preparar equipes que saibam do planejamento operacional, deixando-as motivadas na busca dos melhores coeficientes técnicos
Palavras-chave: cana de açúcar, canaviais, formação, tecnologia da informação.
Automação do Tratamento de Caldo: Revisão de Literatura
Leandro Bortoleto de Oliveira - leandro.oliveira@nardini.ind.br ou leandrao17@gmail.com
Orientação: Prof. Dr. Marcos Omir Marques
Resumo
O Tratamento de Caldo tem por objetivo eliminar a maior parte das impurezas (terra, bagacilho e materiais corantes) que interferem na qualidade do açúcar (cor, resíduos insolúveis, cinzas, etc.). O mesmo consiste em várias etapas, sendo: Clarificação Simples, Decantação, Filtragem do Lodo, Evaporação e Flotação do Xarope. A Automação do Tratamento de Caldo possui diversos objetivos, dentro os quais podemos destacar os seguintes: conteúdo de SO2 do caldo (ppm) dentro dos parâmetros estabelecidos, estabilidade do pH do caldo, temperatura ótima para decantação, maior remoção do lodo, menor afetação na cor, diminuição das perdas por inversão, melhor recuperação dos filtros (pol da torta), menor quantidade de mel na fábrica, estabilidade do Brix do xarope, garantia da geração de vapor vegetal na falta de caldo, melhora na eficiência da evaporação, diminuição da incrustação, menor afetação na cor, melhor aproveitamento da energia, trabalho de cada efeito dentro dos parâmetros estabelecidos de pressão e temperatura, estabilidade e eficiência do flotador, dosagem exata de produtos químicos, economia de produtos químicos, melhora na qualidade do xarope, melhora na cor do xarope e maior remoção de impurezas. Assim sendo, o presente trabalho tem por objetivo mostrar as diversas malhas de controle e indicações de variáveis existentes neste setor e os resultados obtidos com as mesmas. Diversos fluxogramas e telas de supervisório estarão presentes no trabalho a fim de ilustrar com maior clareza e didática o controle das variáveis do processo.
Palavras-chave: Automação, Tratamento de Caldo, Clarificação Simples, Decantação, Filtragem do Lodo, Evaporação e Flotação do Xarope.
O Estado da Arte nos Sistemas de Limpeza a Seco em Desenvolvimento e Instalados nas Usinas de Açúcar e Etanol no Brasil
Marcos Antonio Dias - marcosdias1956@gmail.com
Orientação: Prof. Dr. Marcos Omir Marques
Resumo
A crescente demanda dos produtos da cana de açúcar e a busca por tecnologias que viabilizam o aumento do rendimento industrial são fundamentais, visto a grande importância socioeconômica do etanol, do açúcar e da co-geração. O uso racional da água e seu impacto direto no meio ambiente mostram o comprometimento do setor com a sustentabilidade do negocio da cana de açúcar. O sistema de limpeza a seco é considerado um avanço dentro da indústria de processamento da cana de açúcar. Neste trabalho traçou-se a rota desde a colheita na agrícola, passando pela separação das impurezas, tendo a opção de direcionar a palha de volta a agrícola ou queimá-la na caldeira, gerando energia para consumo próprio e/ou para exportação. Foi mostrado os custos envolvidos na agrícola para levar a palha para a indústria, em seguida descrevemos os diversos tipos de limpeza a seco instalados nas usinas, principalmente no Brasil. Conclui-se que o uso do sistema de limpeza a seco, traz vários benefícios para a indústria sem penalizar a agrícola. Como cada usina é única e tem o seu próprio lay out o sistema de limpeza a seco mostra flexibilidade e a criatividade dos profissionais de engenharia envolvidos.
Palavras chave: impurezas vegetais, impurezas minerais, palha, palhiço, biomassa, energia, energia renovável.
A Indústria Fornecedora de Máquinas e Equipamentos para o Setor Sucroenergético: Perspectivas e Tendências
Melissa Bernuzzi Martins - melissa@equipalcool.com.br
Orientadora: Profa. Dra. Marta Cristina Marjotta-Maistro
Resumo
O setor sucroenergético nacional possui uma trajetória histórica que remonta à introdução da cultura de cana-de-açúcar. A instituição do Proálcool em 1975 foi decisiva para a consolidação do etanol combustível, em face dos incentivos do governo brasileiro para sua produção e consumo. O desenvolvimento do setor sucroenergético foi acompanhado do desenvolvimento da indústria canavieira e da cadeia de fornecedores, dentre eles, a indústria de bens sob encomenda. O objetivo deste trabalho foi traçar a evolução deste setor a partir do Proálcool, buscando informações sobre o desenvolvimento da indústria fornecedora de máquinas e equipamentos. Com a utilização de dados obtidos junto ao Conselho de Bioenergia da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) este trabalho apresenta tendências e discussões sobre a indústria de bens sob encomenda para a indústria canavieira.
Palavras-chave: setor sucroenergético; bioetanol, setor de bens sob encomenda.
A Inserção do Brasil no Comércio Internacional de Açúcar: o Mascavo em Evidência
Pedro Esrael Bighetti Filho - desenvolvimento@ceise.com.br
Orientadora: Profa. Dra. Marta Cristina Marjotta-Maistro
Resumo
O Brasil é mundialmente reconhecido como líder na produção do setor sucroalcooleiro, especialmente na produção de açúcar e, o desenvolvimento deste setor representa grande fonte de riqueza para o país. Por isso, torna-se necessário explorar, neste trabalho, como se desenvolve a comercialização de açúcar, focando, o mercado externo. O objetivo deste trabalho é investigar a inserção do Brasil no comércio internacional de açúcar em geral e do mascavo em específico.Portanto, procurou-se discutir sobre a produção de açúcar e de cana de açúcar no Brasil, a exportação de açúcar no Brasil e o mercado externo. Nesse sentido, buscou-se esclarecer questões sobre os recursos metodológicos utilizados na pesquisa,que tem caráter exploratório qualitativo, e foi feita com base em um levantamento bibliográfico.Buscou-se refletir sobre o açúcar mascavo, bem como questões sobre as características da matéria prima, a exportação do açúcar mascavo, a produção de açúcar mascavo e a agricultura familiar, e as relações de comércio e a questão da qualidade.
Palavras-chave: açúcar, mercado externo, açúcar mascavo e comércio
Trocador de Calor Multi-Tubular: Condensador de Vapor
Pedro Donizeti Mari - assistec@caldema.com.br
Orientador: Prof. Dr. Jorge José Corrêa Lopes
Resumo
Este trabalho teve por objetivo realizar uma revisão sobre trocadores de calor, porém o projeto foi baseado no tipo de construção trocador multi-tubular ou casco-tubo, denominado condensador de vapor. O trocador “condensador de vapor” é aplicado especificamente neste caso em Caldeiras Aquatubulares, projetadas pela Caldema Equipamentos Industriais Ltda., para a condensação de vapor saturado. Para ilustração aos introduzimos no Estado da Arte, os arranjos de escoamento dos trocadores de calor, corrente paralela, corrente cruzada e corrente contínua e os tipos de construção dos mesmos, tubos concêntricos ou duplos, multi-tubular ou casco-tubo, de placas e compacto, disponibilizados no mercado. O equipamento aqui tratado apresenta dois passes no escoamento do feixe tubular, sendo um paralelo e uma corrente cruzada, com defletores ou chicanas internas, possibilitando assim uma melhor transferência térmica. O trocador de calor objeto desta revisão tem a função de condensação, sendo o fluido refrigerante e o fluido a ser condensado, água de alimentação e vapor saturado, respectivamente, da própria caldeira. A condensação como processo significa o rejeito do calor de mudança de fase para converter vapor saturado em líquido saturado. Esclarecendo que na saída do condensador, é possível encontrar es vezes níveis de sub-resfriamento (temperatura abaixo do valor correspondente à saturação na pressão correspondente). Em relação aos cálculos, as informações necessárias foram encontradas em livros de autores renomados, a fim de apresentação de resultados práticos e usuais.
Palavras-chave: Vapor, Água, Condensado, Condensação, Trocador de Calor, Temperatura.
Processo de Fermentação Etanólica no Brasil
Rafael Paulino - rafael.paulino@cosan.com.br
Orientador: Prof. Jorge José Corrêa Lopes
Resumo
Com o Pró-álcool criado em 1975 que tinha o propósito de substituir os combustíveis veiculares derivados do petróleo por etanol visando obter alternativas de produção em grande escala desde biocombustivel. Na época foram avaliadas varias matérias – primas, como a mandioca, milho sorgo, etc. Mas foi decidido produzir etanol a partir da cana de açúcar por via fermentativa devido aos baixos preços do açúcar na época. Desta maneira este trabalho teve como objetivos fornecer aspectos da fermentação a partir de cana-de-açúcar e a partir do melaço, mostrar os processos, sub-processos e parâmetros operacionais visando uma fermentação com alto rendimento.
Palavra-chave: fermentação alcoólica, produção de etanol, contaminação bacteriana, rendimento da fermentação alcoólica, floculação, usina.
Avaliação de Retorno de Investimento na Ampliação de Um Sistema de Cogeração em Relação Ao Preço do Bagaço e Venda de Energia Elétrica
Renan Heck Saccomani - renan@equipalcool.com.br
Orientador: Prof. Me. Claudio Hartkopf Lopes
Resumo
Atualmente, o recurso de maior potencial para geração de energia elétrica é o bagaço de cana-de-açúcar. A alta produtividade alcançada pela lavoura canavieira, acrescida de ganhos sucessivos nos processos de transformação da biomassa sucroalcooleira, tem disponibilizado enorme quantidade de matéria orgânica sob a forma de bagaço nas usinas de cana-de-açúcar. Embora as usinas utilizem este bagaço como fonte energética primária, o processo nunca foi eficiente do ponto de vista energético, pois este potencial sempre foi muito superior às necessidades do processo produtivo e a estrutura energética das usinas sucroalcooleiras visava deliberadamente eliminar integralmente o resíduo. Já há alguns anos se discute a conveniência de se promover um melhor aproveitamento do potencial econômico desta biomassa e dentre estas alternativas se destaca a cogeração. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade econômica de um projeto para investimento em co-geração visando à venda excedente de energia elétrica. Partiu-se de uma usina tradicional para um sistema mais moderno, adotando um ciclo de alta pressão e temperatura do vapor produzido pelas caldeiras. A análise foi feita em através da variação de venda de energia elétrica R$/MWh e do custo da compra do bagaço R$/ton para demonstrar o quanto a alteração no valor dessas duas variáveis impactam no retorno do investimento e quando elas se tornam críticas para tal. Os resultados mostram que para os parâmetros considerados de investimentos, custos e retornos, a ampliação do ciclo de vapor para venda de energia elétrica se paga num período aproximado de 8 anos. Como a produção de etanol e açúcar não se alterou, o aumento do volume de combustível necessário para a ampliação do ciclo feito com aquisição de bagaço de outras usinas. Verificou-se também que quando se tem uma crise na safra, tal ampliação de geração de energia elétrica apenas com compra de bagaço não se justifica, e para isso o ideal é ampliar também a moagem, a produção de açúcar e etanol, obtendo assim maiores retornos, pois os retornos obtidos apenas com aumento da quantidade de energia elétrica vendida não são suficientes. Outra saída, e que está sendo muito estudada nos dias de hoje, é o aproveitamento da palha da cana de açúcar como combustível auxiliar ao bagaço.
Palavras-chave: cogeração de energia, setor sucroenergético, biomassa.
Análise de Um Projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo em Uma Usina Sucroenergética
Ricardo Agudo Romão Júnior - kadocontiero@gmail.com
Orientação: Prof. Dr Octávio Antônio Valsechi
Resumo
Uma vez que o impacto das emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa) é global, independente de onde elas ocorram, através de MDL (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo), os países industrializados poderão investir nos países emergentes em projetos de redução de emissões de baixo custo e receber RCEs (Reduções Certificadas de Emissões) por isso, sendo assim possibilita que esses países cumpram seus compromissos (já quantificados) de redução de emissões e, ao mesmo tempo, propiciam que os países menos industrializados atinjam o desenvolvimento sustentável. Neste trabalho é analisado um projeto de 10 anos de MDL apresentando os cálculos da redução das emissões de CO2 de uma Usina Sucroenergética hipotética, além do ganho monetário (R$) por disponibilizar energia elétrica no sistema interligado nacional com a queima em Caldeira de alta pressão de resíduos de biomassa (bagaço).
Palavras-chave: Créditos de Carbono; Mecanismo de Desenvolvimento Limpo; Usina Sucroenergética; Gases do Efeito Estufa.
A Competitividade do Setor Sucroenergético Brasileiro no Mercado Internacional
Roberta Westphal Rodrigues - comercioexterior@equipalcool.com.br
Orientador: Profª Drª Marta Cristina Marjotta Maistro
Resumo
RODRIGUES. Roberta Westphal. A competitividade do setor sucroenergético no mercado internacional. 2012. 35 f. Trabalho de Pós - Graduação – Universidade Federal de São Carlos - Centro de Ciências Agrárias, Araras.
O objetivo da presente pesquisa é de analisar e descrever sobre os novos mercados no âmbito internacional para os produtos sucroenergéticos do Brasil. O açúcar brasileiro como produto indispensável que é, já ocupa posição de destaque nas importações mundiais. Nos últimos tempos, o Brasil tenta, através de seus representantes políticos e a iniciativa privada ligada ao produto, a divulgação e ampliação do mercado do etanol para consumo externo, levando a ser considerado como uma commodity internacional, ou seja, a sua fácil e aceita comercialização em termo padronizados. Contudo, é necessário que o país elabore um projeto visando a inserção no mercado internacional de forma completa e bem organizada. É necessário fazer um estudo sobre as necessidades existentes para que isto possa acontecer para em seguida buscar soluções. Além disso, é necessário visualizar quem são os principais importadores do produto brasileiro para firmar parcerias através de contratos bilaterais. Através de tabelas e gráficos é possível detectar quais são os atuais melhores consumidores destes produtos nos dias de hoje, e consequentemente buscar novos mercados importadores que não fazem parte deste rol. Hoje, sabe-se que o Brasil é o maior produtor da cana-de-açúcar com capacidade para ampliar, e muito a produção através inclusive de avanço tecnológico. Por fim, é necessário buscar novos mercados de produção através de vendas da tecnologia brasileira na produção do etanol para que seja este considerado um produto commodity internacional.
Palavras-chave: sucroenergético; etanol; açúcar; mercado internacional; commodity internacional.
Estudo de Dois Diferentes Tipos de Neutralizantes para Ajuste do Ph do Etanol
Rodrigo José Possetti - ro.possetti@bol.com.br
Orientador: Prof. Reinaldo Gaspar Bastos
Resumo
A qualidade do etanol combustível para o comércio depende da agência que regulamenta especificações para esse fim. No Brasil, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) estabelece as especificações para comercialização em todo o território nacional. Dentre essas especificações, a que rege a determinação do potencial hidrogeniônico (pH) do Álcool Etílico Hidratado Carburante (AEHC) é de fundamental importância, pois está diretamente relacionada ao processo de corrosão existente na utilização desse combustível. A especificação para medidas do pH para AEHC no Brasil deve estar entre os valores 6,0 a 8,0. Em outros países, esses valores são próximos aos limites brasileiros; nos EUA e Europa, por exemplo, os limites propostos para o pH estão entre 6,5 a 9,0. A proposta deste trabalho é avaliar a soda cáustica (convencional) e o neutralizante à base de amina como neutralizantes para a correção do pH do etanol, considerando o custo beneficio da sua utilização como insumo na produção do etanol em destilarias autônomas e anexas. Para avaliação do custo na utilização dos neutralizantes serão construídos diagramas de cada um deles para correção do pH do etanol através de testes de laboratório, sendo observada a região na qual os valores do pH forem aproximadamente iguais. Além disso, a acidez total e condutividade elétrica serão discutidas de acordo com as especificações da ANP. Com estas considerações, estabeleceu-se uma relação entre o consumo e o custo dos produtos químicos utilizados, sendo que ensaios evidenciaram o melhor desempenho da formulação à base de aminas como agente neutralizante para etanol provediente tanto de destilaria anexa quanto autônoma.
Palavras-chave: Etanol, pH, agentes neutralizantes.
Comparativo da Cal Virgem no Tratamento de Caldo- De- Cana
Rodrigo Taietti Camargo - rodrigo_tcamargo@hotmail.com
Orientação: Prof. Cláudio Hartkopf Lopes
Resumo
Este trabalho tem como objetivo demonstrar através de comparativo as vantagens da substituição do uso da cal calcítica pela cal dolomítica. O leite de cal tem como função reagir com os ácidos orgânicos do caldo formando compostos solúveis e insolúveis de cálcio, neutralização com a correção do pH, melhorar a filtração do lodo e precipitação dos colóides presentes no caldo devido a elevação de pH e aquecimento. Com o crescimento do setor sucroalcoleiro, muitas unidades crescem sem avaliarem as operações unitárias básicas existentes no processo de fabricação do açúcar. E para obter o caldo clarificado com qualidade, deve-se ter todo o controle do preparo do leite de cal que será adicionado ao caldo para posterior decantação. Através de análises de dureza do caldo clarificado utilizando a cal dolomítica em diferentes concentrações de óxido de magnésio (MgO) e de óxido de cálcio (CaO), resultou na composição de melhor custo/benefício. Sendo a cal dolomítica composta por 34% de MgO e 50% de óxido de cálcio CaO. Desta forma é possível reduzir as incrustações da evaporação. E consequentemente, reduzir o desgaste de materiais de limpeza, redução do tempo de limpeza, aumento da eficiência dos evaporadores (taxa de evaporação), equilíbrio energético, redução do consumo de cal, melhor custo/benefício e uniformidade do produto final em quantidade e qualidade. Para isso é necessário adequar o preparo de leite de cal, ponto de dosagem e controle da qualidade do insumo.
Palavras-chave: cal virgem, tratamento de caldo-de-cana, óxido de cálcio, óxido de magnésio, cal dolomítica.
A Demanda Por Cotesia Flavipes para Controle da Broca-Da-Cana Dada a Viabilidade Econômica da Implantação de Laboratório para Sua Criação
Salvador Baggio Neto - netobaggio@linkway.com.br
Orientação: Profa.Dra Marta Cristina Marjotta-Maistro
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo complementar os resultados já existentes em trabalho anterior (NEGRI DE OLIVEIRA et al (2009)) sobre a viabilidade financeira sobre laboratório de produção do agente biológico Cotesia flavipes, utilizado no controle biológico da broca-da-cana, Diatraea saccharalis. De posse dos fluxos financeiros que incorrem no processo de implantação do laboratório e produção do parasitóide observou-se que há ganhos financeiros que justifiquem o investimento no empreendimento. No entanto, se existe a possibilidade da oferta fica faltando a análise do potencial de demanda para tal produto, o que foi desenvolvido no presente trabalho. Concluiu-se, que o projeto de viabilidade apresentado demonstrou a viabilidade em se investir na produção de Cotesia flavipes para controle da broca-da-cana associada a uma demanda potencial pelo produto.
Palavras-chave: Cotesia flavipes, demanda de Cotesia no Estado do Paraná.
Tratamento de Água: Torres de Resfriamentos em Usinas Sucroalcooleiras
Thais Santos Moretti - thaismoretti@hotmail.com
Orientação: Prof. Dr. Crystal Bello
Resumo
A água é um solvente universal com propriedades que a tornam ideal para aplicações de água de resfriamento. Ela é abundante, fácil manejar, detém de alta capacidade de absorver calor se comparada com outros líquidos, e é segura sua utilização. Além disso, a água é um recurso natural de valor inestimável. Mais que um insumo indispensável aos seres humanos, é também um recurso estratégico para os processos industriais. Apesar de a água ser um solvente universal que confere diversas facilidades no setor industrial, esta propriedade provoca efeitos colaterais indesejáveis nas aplicações industriais, ou seja, o tratamento não adequado da água pode resultar na presença de muitas substâncias dissolvidas, como sais e gases acarretando fututas incrustações, como também podem fomentar o desenvolvimento de crescimento bacteriano que acarretam sujidades nas superfícies do sistema de resfriamento. Esses problemas requerem tratamento e controle apropriados a fim de manter o valor dos sistemas de água de resfriamento. Logo, o objetivo dessa revisão literária é discorrer sobre sistemas de torres de resfriamentos existentes, a importância de se manter a qualidade de água em torres, problemas encontrados nos sistemas de resfriamento, e o papel dos programas de tratamentos da água, no qual englobam o monitoramento mecânico e dosagem adequada de produtos químicos.
Cogeração de Energia Através do Bagaço de Cana-De-Açúcar
Tiago Fiori Cardoso - tiago_fiori@hotmail.com
Orientação: Prof. Dr. Octavio Antonio Valsechi
Resumo
A cogeração de energia através da queima do bagaço de cana-de-açúcar desempenha um papel importante para as usinas por que tem uma fonte a mais de receita, quando comercializa o excedente de energia. Um dos objetivos no decorrer do trabalho é mostrar que, o bagaço que tempos atrás era considerado um resíduo sem função, e só se acumulava na usina, se mostra uma fonte para suprir as necessidades energéticas da usina, através da cogeração e também gerar energia elétrica excedente que pode ser vendida. Contudo, para que isso aconteça, será abordada a questão dos equipamentos, as modificações que devem ser feitas em caldeiras, turbinas e outros equipamentos para que a cogeração venha a se tornar eficiente, essas modificações também são válidas quando se fala no uso da palha que aumentaria significativamente a geração de energia elétrica. A venda da energia elétrica excedente pode ser feita para concessionárias de energia, através de leilões ou diretamente para o consumidor final, no decorrer do trabalho abordaremos cada um desses pontos. Pode-se concluir que esses projetos de cogeração se mostram eficientes, mas para isso, devem ser feitas melhorias nas usinas já construídas e a construção de novas unidades para aumentar consideravelmente a produção de energia elétrica. Esse fato chama a atenção do Governo Federal, que enxerga a energia gerada através do bagaço de cana-de-açúcar, um produto a mais na matriz energética do país, produto ainda que tem a vantagem de ter a safra justamente quando o país tem a maior demanda de energia.
Palavras-chave: cogeração, bagaço, Governo, usinas, energia elétrica
Trabalho completo clique aqui (.pdf 450Kb)
Cultivo Orgânico de Cana-De-Açúcar para Produção de Cachaça
Victor Hernandes Neves da Silveira - v_hernandess@hotmail.com
Orientação: Prof. Dr. Octavio Antonio Valsechi
Resumo
Inserida no setor do agronegócio, a aguardente de cana-de-açúcar ou cachaça, produto tipicamente brasileiro, demonstra crescimento no mercado, ganhando espaço nas prateleiras do mercado exterior, além de atrair investimentos e espírito empreendedor para o ramo. Caracterizada por um perfil de significativa quantidade de pequenos produtores, processamento rudimentar e forte dependência do uso de adubos químicos solúveis e herbicidas, esta agroindústria também, atrelada a uma gestão inteligente do negócio e associada com uma alta qualidade de um produto orgânico, item muito valorizado mundo afora, pode tornar a cachaça brasileira em um produto de grife. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo demonstrar um cenário viável e atrativo de um empreendimento para a fabricação de cachaça de qualidade com características orgânicas voltadas para um nicho de mercado, buscando paralelamente agregar valor ao produto. Assim, apontaram-se os principais conceitos e princípios para a gestão do negócio e das técnicas e etapas do processo produtivo da cachaça artesanal orgânica.
Palavras-chave: cachaça; alta qualidade; orgânico; empreendimento.