Catanduva I

Efeitos da Dosagem de Antibiótico e da Viabilidade Celular na Fermentação Alcoólica (Autor: Adalberto Voltarelli; Orientador: Octavio Valsechi)
Adalberto Voltarelli - avoltarelli@aguarani.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
O presente estudo foi realizado na safra 08/09 da usina Guarani – unidade industrial de Tanabi para verificar a eficiência na dosagem do antibiótico e a variação da viabilidade celular das leveduras dentro do processo de fermentação. Como a produção de etanol é crescente no mundo inteiro, é vital que se cheque a fermentação no intuito de melhorar a sua eficiência e assim minimizar o quanto possível as perdas. Foram levados em conta os parâmetros mais importantes para que não seja descartada alguma possibilidade, mesmo porque na fermentação podem ocorrer variações responsáveis por mascarar alguns resultados. O estudo foi feito com os dados de consumo de antibiótico, viabilidade celular da levedura, eficiência fermentativa, contaminação bacteriana, teor de leveduras e teor alcoólico no vinho. Com base nos dados verificou-se que a dosagem de antibiótico correta e o total de células viáveis no processo são fundamentais para a fermentação.
Utilização Dos Valores da Fibra Industrial da Cana-De- Açúcar Obtidos em Diferentes Métodos Analíticos para a Regulagem da Moenda (Autor: Alceu Carneiro; Orientador: Octavio Valsechi)
Alceu Aparecido Carneiro - alceu@usinasaodomingos.com.br
Orientador: Prof. Dr Octávio Antonio Valsechi
Resumo
A presente monografia visa determinar qual fibra da cana deve-se utilizar no cálculo de aberturas de moenda e bagaceiras ou seja, determinação das aberturas utilizando a fibra na cana -de açúcar pelo métodos Prensa (PCTS) ou Digestor. Se observarmos no presente trabalho em dados obtidos na Usina São Domingos o método de Digestor é o que tem maiores valores de fibra. Logicamente fibra maior implica em abertutras de trabalho da moenda maiores. Utilizando a fibra do método Digestor e, se esse valor não for o real e sim o do PCTS, teremos uma moagem maior, pois com a diminuição da fibra(PCTS) “passará” mais cana pela moenda. Mas, aberturas de moenda maiores, não adequadas à um bom cálculo das mesmas, prejudicam a extração, que é um dos pontos de perda de açúcar na moenda.
Palavras Chaves: Fibra da cana. Cálculo abertura de moenda. Métodos: Digestor e prensa.
Logística de Distribuição da Cana-De-Açúcar. Um Estudo Sobre a Administração de Tráfego em Usinas da Região de Ribeirão Preto-Sp (Autora: Ana Carolina Figueiredo; Orientador: Reinaldo Bastos)
Ana Carolina Figueiredo
Orientador: Prof. Reinaldo Bastos
Resumo
Este estudo tem como objetivo de investigar as práticas da administração de tráfego utilizado por duas indústrias de açúcar e álcool na região de Ribeirão Preto –SP, identificar as rotinas de administração de tráfego de cana-de-açúcar da lavoura até a usina, qual é o sistema mais viável, e descobrir o porquê deste sistema nessas empresas. O interesse por essa pesquisa deu-se através do grande número de usinas estarem contratando empresas para fazerem o transporte de matéria-prima, do campo até o setor industrial o mais rápido possível, e com o maior número de toneladas do produto por viagem(estando dentro dos padrões determinados pelo departamento de transito), para que não falte matéria-prima na indústria. O material utilizado para a coleta de dados foi obtido através de um questionário, visitas as usinas de açúcar e álcool em diversos setores, visita a áreas rurais, conversas informais com gerentes e funcionários de diversas áreas das usinas e das empresas terceirizadas, análise bibliográfica através de livros, revistas, sites e artigos. A análise realizada permitiu identificar os recursos usados por cada empresa e o que é de interesse para a empresa em relação ao corte de custos com o transporte e suas exigências e prioridades. Hoje, há um interesse mundial na produção de açúcar e álcool, no Brasil o estado de São Paulo está no auge da produtividade, garantindo assim sua fatia do mercado de exportações.
Palavra-chave: Logística, transporte de matéria – prima;
Contaminação Quimica em Açucar (Autora: Ana Maria Taricano)
Ana Maria Ponton Alexandre Taricano - ana@casadoce.com.br
Resumo
O Brasil é o maior produtor mundial de cana de açúcar e a segurança dos alimentos tem se tornado um assunto de cada vez maior relevância. Açúcar é alimento e portanto, deve ser produzido, embalado e armazenado como tal, para chegar ao consumidor final mantendo esta característica básica. O plano HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) é utilizado para garantir que o produto esteja a salvo de contaminantes, podendo incorporar também requisitos para gestão da qualidade como um todo, sendo de grande importância o conhecimento aprofundado sobre os mesmos, sendo que este trabalho se propõe ao estudo dos perigos químicos em açúcar: sulfito (dióxido de enxofre), metais pesados, pesticidas e dioxina. Os perigos sulfito e metais pesados possuem especificação de limites máximos permitidos no produto final, que são estabelecidos pela legislação vigente e monitorados pelas usinas de cana de açúcar. Pela literatura, as diversas etapas de limpeza a que o caldo é submetido para obtenção do produto final (açúcar) são eficazes na redução e/ou eliminação de metais pesados, pesticidas e dioxina, porém ainda há carência de resultados de monitoramentos que validem esta afirmação.
Objetivos de Desempenho na Fermentação Álcoolica para Produção de Etanol (Autor: Andre Silva; Orientador: Octavio Valsechi)
André Gustavo Alves da Silva
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
O presente trabalho pretende desenvolver uma análise da produção de Etanol nas usinas sucroalcooleiras brasileiras, com o objetivo de maximizar a produtividade a partir da definição e mensuração dos objetivos de desempenho que influenciam a eficiência do processo de fermentação alcoólica.
A partir de uma revisão bibliográfica sobre a fermentação alcoólica no setor sucroalcooleiro, o estudo identifica a importância desse processo na produção de Etanol revelando os principais parâmetros recomendados para o monitoramento dos processos fermentativos nas unidades sucroalcooleiras.
Adicionalmente, o trabalho desenvolve uma pesquisa empírica em uma unidade brasileira de produção de Etanol com o objetivo de analisar a aplicabilidade prática dos parâmetros apresentados, classificados como objetivos de desempenho, assim como sua correlação com as hipóteses apontadas pela literatura pesquisada.
Palavras-chave: Fermentação alcoólica. Produtividade. Objetivos de Desempenho. Produção de Etanol.
Comparação dos Valores de Fibra Industrial da Cana-De-Açucar Obtidos Pelos Métodos da Prensa Hidráulica e do Digestor (Autor: Angelo Ropreto; Orientador: Octavio Valsechi)
Ângelo Raul Lopreto - angelo@usinasaodomingos.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
A presente monografia trata do estudo comparativo dos métodos de determinação dos teores de fibra na cana -de açúcar pelos métodos Prensa (PCTS) e Digestor. O método de Digestor é o que dá maior precisão, quanto ao valor da fibra obtido, é importante que o valor determinado para a fibra seja correto. Precisa ser observado que o valor a se obter na extração está diretamente ligado aos da fibra. É muito importante notar que quanto maior o valor da fibra, menor será a extração O cálculo da extração por sua vez também tem que ser preciso, pois vai interferir no balanço da eficiência de recuperação do açúcar entrado. O ideal seria se todas as unidades calculassem o valor da fibra pelos métodos Prensa e Digestor, assim seria possível a comparação entre unidades também com a Fibra (Prensa) e Fibra (Digestor). O experimento realizado para a conclusão do trabalho de monografia foi baseado na safra de 2008/2009, na Usina São Domingos - Açúcar e Álcool de Catanduva/Sp, pelos métodos Prensa e Digestor, sendo que o principal objetivo é de poder verificar se os valores de Fibra obtidos na análise da cana da moenda continuam sendo maiores que os obtidos no PCTS, para a mesma amostra de cana.
Palavras Chaves: Métodos: Digestor e prensa, determinação da fibra, calculo de extração reduzida.
Utilização Dos Valores da Fibra Industrial da Cana de Açucar Obtidos em Diferentes Métodos Analíticos para o Balanço Energético (Autor: Antonio Girol; Orientador: Octavio Valsechi)
Antonio Carlos Girol - antonio@usinasaodomingos.com.br
Orientador: Prof. Dr Octávio Antonio Valsechi
Resumo
A presente monografia desenvolve o estudo comparativo de métodos de determinação dos teores de Fibra na cana de açúcar. Será apresentado o Método do peso do bolo úmido (PBU), da prensa no pagamento de cana pelo teor de sacarose (PCTS) – Consecana. O Método Tanimoto ou Digestor, que analisa diretamente a Fibra na cana. O objetivo é demonstrar que os resultados são diferentes. A justificativa do presente estudo está visando avaliar o resultado da geração, co-geração de energia elétrica, quando se tem Fibras com diferentes valores.
Palavras Chaves: Métodos de determinação dos teores de fibra na cana-de-açúcar. Método do peso úmido, Digestor e prensa, resultados diferentes, geração e co-geração de energia elétrica.
Compostagem de Residuos Industriais (Autor: Antonio Destri)
Antonio Destri - juridico@nardini.ind.br
Resumo
O presente trabalho é um estudo a respeito da biodegradação de resíduos industriais, por processo de compostagem, sendo desta forma incorporados na natureza como fertilizante orgânico.
Palavras-chave: Biodegradação, compostagem, fertilizante orgânico
Estudo de Caso do Monitoramento Das Águas Subterrâneas na Área de Influência em Um Dos Tanques de Armazenamento de Vinhaça da Nardini Agroindustrial Ltda (Autora: Aparecida Giglio)
Aparecida de Fátima da Costa Giglio - cidinha@nardini.ind.br
Resumo
O principal objetivo deste trabalho é apresentar que a agroindústria canavieira deve se posicionar de maneira pró-ativa com relação aos impactos ambientais de sua atividade sobre o meio ambiente e não apenas de maneira defensiva, se limitando a cumprir as imposições legais. Este estudo caracteriza detalhadamente a vinhaça e seus principais impactos negativos, desde a sua saída da destilaria até o ponto de distribuição e aplicação no campo. Também são apresentadas as medidas mitigadoras no âmbito preventivo ou corretivo, de modo a resguardar a qualidade ambiental e socioeconômica. Concluiu-se que é preciso consciência para crescer ecologicamente e é possível sempre melhorar a qualidade ambiental de uma empresa com base em procedimentos adequados além de aumentar seus lucros e suas chances de crescimento no mercado.
Palavras-chave: Água Subterrânea, Cana-de-Açúcar, Vinhaça, Monitoramento e Impactos Ambientais.
A Comercialização de Produtos Derivados da Cana Orgânica no Mercado Internacional (Autor: Caio de Souza; Orientador: Octavio Valsechi)
Caio Marcio Alves de Souza - comercial@biocana.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
O processo de globalização de mercados, vem se intensificando nas últimas décadas devido à fatores como: aceleração de abertura comercial e financeira das economias, da formação de grupos econômicos, das novas tecnologias de informação, da crescente mobilidade de mercadorias e fatores de produção, a forte competição pelos locais e estruturas de produção favoráveis a obtenção de baixos custos de produção e de mão de obra, impulsionando a concorrência em níveis internacionais. Assim diante de todas estas mudanças, pode-se dizer que a mundialização dos mercados, com sua crescente integração, deslocalização da produção e a multiplicidade de produtos e serviços e o intensivo uso das usinas dentro do comércio da cana orgânica, são os elementos que sinalizam as transformações ocorridas dando condições a estas organizações para ingressarem no mercado mundial. Dessa forma o presente estudo tem como objetivo demonstrar que a participação destas indústrias apresentam um grande potencial de expansão, não só pelo número de usinas existentes no país, como também pela diversidade de produtos que elas oferecem. Para elaboração deste trabalho, que se trata de uma pesquisa bibliográfica, utilizar-se-á material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.
Palavras Chave: Internacional, globalização, usinas, cana orgânica e Comércio Exterior
Gestão Por Competência em Empresa Sucroalcooleira (Autora: Camila Almeida; Orientador: Antonio Brasil)
Camila Peres Almeida - Peres.Almeida@bol.com.br
Orientador: Prof. Antônio José Brasil
Resumo
Estar preparado para reagir às mudanças e a desenvolver uma cultura de desafios constantes; ter consciência de que o sucesso é transitório, deve ser permanentemente conquistado e bem administrado; evitando que se desenvolva na organização o espírito de acomodação, o que permite está a ser bem sucedida. Esse trabalho foi estruturado de modo a permitir que se possa contribuir para demonstrar a importância do Modelo de Gestão de Pessoas com base em Competências nas organizações e, mais especificamente, seu impacto nas mesmas, mostrando-se como grande promessa no equacionamento da gestão de pessoas. Busca nesse trabalho apresentar os objetivos que motivaram a produção do mesmo e permitir a discussão sobre a relevância em questão, para o avanço da gestão estratégica das organizações e das decisões sobre o uso da gestão por competências para o desenvolvimento de pessoas. Os profissionais da área de gestão de pessoas devem ser agentes de contínua transformação, desenhando processos e implantando uma cultura que aumente a capacidade da organização de adaptar-se e aperfeiçoar-se. A valorização das pessoas, e não simplesmente dos “funcionários” que atuam na empresa; uma bem-sucedida criação e distribuição do saber é caminho privilegiado para o desenvolvimento de todas as pessoas envolvidas, tornando o “local de trabalho” um lugar em que o aprendizado não se dissocia dos desejos de crescimento individual e da necessidade de crescimento da própria organização. A estrutura do trabalho auxilia a compreender a lógica aplicada na estruturação do mesmo, e mostra a inter-relação entre os capítulos e propicia a facilidade de entendimento dos diversos temas apresentados. Mostra ainda os aspectos que serão tratados no decorrer do texto situando-o dentro de nossa lógica de condução do tema.
Palavras Chave: Gestão por Competências. Competências. Habilidades. Atitudes. Organização.
Eliminação Das Queimadas Nos Canaviais da Microrregião de Catanduva – Sp (Autor: Celio Molteni; Orientador: Octavio Valsechi)
Célio Marcos Colombo Molteni - celiobol@bol.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
Pretende-se com este trabalho verificar como está sendo efetuada a substituição da prática das queimadas pela colheita mecanizada da cana-de-açúcar na microrregião de Catanduva, importante centro produtor desta cultura agrícola no interior do estado de São Paulo. Constituem ainda objetivos deste trabalho, verificar quais as contribuições trazidas pela implementação do Protocolo Agroambiental, no que diz respeito à solução desta questão; analisar os impactos socioeconômicos decorrentes desta situação; verificar quais as perspectivas do setor sucroalcooleiro para a erradicação total das queimadas, diante crise do sistema financeiro internacional.
Palavras-chaves: Cana-de-açúcar; Queimadas; Desenvolvimento Sustentável; Protocolo Agroambiental.
A Utilização da Biomassa da Cana-De-Açúcar Como Fonte Alternativa de Energia (Autor: Charles Zanotti; Orientador: Octavio Valsechi)
Charles Wagner Zanotti - charles@cerradinho.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
A produção de energia elétrica é uma atividade de grande importância no planejamento para o crescimento da economia dos países em desenvolvimento. O Brasil possui uma vantagem nesta atividade, se comparado com outras nações, que é a possibilidade de planejar sua matriz energética utilizando-se de fontes primárias renováveis. A grande quantidade de biomassa gerada pelo setor sucroalcooleiro também pode contribuir de forma significativa no fortalecimento dessa matriz energética. Entretanto, observa-se que apesar de há muito tempo disponível, essa biomassa não tem sido utilizada em todo o seu potencial para a geração comercial de energia elétrica. O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (PROINFA) instituído pelo governo federal no ano de 2002 e o surgimento do mercado de créditos de carbono estabelecido pelo Protocolo de Kyoto podem vir a reverter este quadro, fazendo com que a biomassa da cana-de-açúcar venha a ser utilizada de forma mais intensa, tornando-se um importante componente na matriz energética brasileira. O presente trabalho teve como objetivos estudar o tratamento e a utilização da biomassa gerada pelas indústrias do setor sucroalcooleiro atualmente e analisar se os produtores do Estado de São Paulo têm interesse pela comercialização de energia elétrica como mais uma atividade para este segmento industrial, com foco nas oportunidades surgidas com o PROINFA e com o mercado de créditos de carbono. A metodologia utilizada na pesquisa deste trabalho foi a consulta direta aos produtores utilizando-se um questionário como instrumento de coleta de dados. Nas usinas pesquisadas, observa-se que 68 % têm interesse na produção comercial de energia elétrica, embora atualmente 41 % delas já produzam energia elétrica comercialmente. Concluiu-se com este trabalho que é grande o interesse das empresas do setor sucroalcooleiro pela produção comercial de energia elétrica e que oportunidades como o mercado de créditos de carbono pode aumentar a participação da biomassa da cana-de-açúcar na matriz energética brasileira.
Palavras-chave: Biomassa; Cana-de-açúcar; Energia; PROINFA; Protocolo de Kyoto.
Fermentação Alcoólica (Autor: Cicero da Silva; Orientador: Octavio Valsechi)
Cícero Rodrigues da Silva  - usinaruete@usinaruete.com.br
Orientador: Prof. Dr.Antonio Valsechi
Resumo
No sentido de contribuir com o aumento da competitividade das empresas e comunidades que têm na fermentação alcoólica a sua fonte de sustentação, neste trabalho será apresentado um estudo teórico sobre fermentação alcoólica. O trabalho traz como premissa a contextualização dos agentes da fermentação alcoólica, onde A fabricação do álcool etílico pela via fermentativa ou biológica é realizada por microorganismos através de um processo bioquímico fermentativo, que transforma a matéria-prima (substrato açucarado) em álcool e CO2, sendo os agentes desta fermentação algumas espécies de levedura industrial do gênero Sccharomyces. Será exposto desde a fisiologia das leveduras, nutrição das leveduras e fatores físicos químicos que influem sobre as atividades das leveduras, até os controles tecnológicos da fermentação.
Palavras-chave: Fermentação. Alcoólica. Biológica. Levedura.
Produção de Adubos Fluídos para a Cultura da Cana de Açúcar (Autora: Cristiani Cavalini; Orientador: Octavio Valsechi)
Cristiani Cavallini - cristiani@usinacolombo.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octavio Antonio Valsechi
Resumo
A cultura da cana de açúcar é responsável por cerca de 90% do consumo de adubo fluído no Brasil. E este tipo de fertilizante tem se destacado como uma alternativa eficiente para a redução dos custos de produção e do impacto ambiental. Porém, como se trata de um sistema relativamente novo no país muitas dúvidas por parte dos produtores desse tipo de adubo (principalmente as usinas sucroalcooleiras) ainda são freqüentes. Desta forma este estudo teve por objetivo levantar dados existentes na literatura técnica e científica acerca da produção de adubo fluído para a cultura da cana de açúcar. A principal característica dos fertilizantes fluídos é a de poderem ser manipulados, transportados, armazenados e distribuídos na lavoura na forma líquida. Existem dois tipos de adubo fluído: as soluções (que são as mais utilizadas pelas usinas, por apresentar menor concentração de nutrientes e não necessitar de agitação constante) e as suspensões. Para a produção de adubos fluídos são reconhecidos dois processos: “mistura a quente” (envolve a reação exotérmica entre a aquamônia e o ácido fosfórico, produzindo fosfato de amônio) e “mistura a frio” (utiliza diversos tipos de matéria prima que, juntamente com o KCl dão origem a diversas formulações NPK). Durante a execução destes processos existem várias observações a serem seguidas para garantir a qualidade do produto final. A adubação fluída apresenta uma série de vantagens em relação à sólida, dentre as quais destacam-se a economia em mão de obra, a redução no custo da adubação e o menor impacto ambiental. Essas vantagens, dentre outras, colocam a adubação fluída em destaque quando se visa a inserção do produto final no mercado mundial, o qual está cada vez mais exigente em relação à qualidade em toda a cadeia produtiva. Devendo-se sempre ter em mente que a adubação é parte fundamental dessa cadeia produtiva.
Palavras chave: adubo fluído; cana de açúcar; produção de fertilizantes
Gestão de Pessoas e Agronegócio (Autora: Cristina Ruete; Orientador: Octavio Valsechi)
Cristina Casseb Ruete - ccrs@terra.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octavio Antonio Valsechi
Resumo
Atualmente as empresas estão buscando gestores que mobilizem a inteligência coletiva. As organizações necessitam de pessoas com forte visão estratégica, ou seja, com capacidade de pensar e assumir responsabilidades. Colocadas as premissas básicas e o quadro onde está desenhado o cenário mundial atual, focaremos nossos argumentos na necessidade de desenvolvermos conceitos, dentro da ciência “Gestão”, adequadas às aplicações no agronegócio e gestão de pessoas. Como primeira tarefa conceituará, em nosso trabalho, a gestão de pessoas e sua importância para o agronegócio. A globalização da economia, fenômeno que derruba fronteiras e define uma nova ordem para a gestão dos negócios em todos os segmentos, impõe ao agronegócio brasileiro uma revisão completa de suas práticas e conceitos. Neste cenário ditado pela competição, aumento de produtividade, tecnologia auto-sustentável e achatamento das margens, velhos paradigmas começam a desaparecer especialmente aquele que definia o Estado como o grande controlador do setor agropecuário nacional. Não obstante, é evidente que o equilíbrio do sistema, ou melhor, a sua competitividade de longo prazo, depende muito da estabilidade das políticas macroeconômicas do governo (inflação, impostos, juros, câmbio). Mas, é inequívoco que a força do mercado é o atual paradigma estabelecido, e novos instrumentos de gestão estão surgindo, oferecendo outra perspectiva para o segmento.
Palavras-Chave: Gestão, Competição, Produtividade, Segmento e Pessoas.
Estudo do Tratamento Biológico Anaeróbio e Aeróbio de Vinhaça (Autora: Daniela Oliveira; Orientador: Antonio Bello)
Daniela Bitto Oliveira - danielabitto@bol.com.br
Orientador: Prof. Dr. Antonio Roberto Crystal Bello
Resumo
A produção de vinhaça da destilação de álcool de cana no Brasil tem se desenvolvido de acordo ao crescimento da indústria açucareira que destilam álcool proveniente do mel final assim como na destilação direta do caldo de cana, após o processo de fermentação, independente de se produzir açúcar. Em tese, cada litro de álcool produzido no processo de destilação, gera ao redor de 10 a 13 litros de um efluente chamado "vinhaça" ou "vinhoto", muito rico em: matéria orgânica, Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Sulfatos, necessários à recomposição dos solos agrícolas da agroindústria. Com estes componentes, são arrastadas matérias orgânicas do processo DQO de até 29.000 mg/L O2, indesejáveis quanto à sua disposição em áreas abertas, causando odores, além deste efluente apresentar pH ácido, de 4.0 a 4.5. A legislação ambiental abrangente às áreas Federal, Estadual e Municipal, proíbe o descarte deste efluente diretamente nos cursos de rios, em lagos, oceanos, e, até mesmo em solos aleatoriamente, sem os devidos cuidados quanto ao previsto na mesma, sendo necessário tratamento e normalização do produto, para perfeita adequação à capacidade de absorção de solos, cuidados com a contaminação de cursos de água e manancial de águas subterrâneas. Este trabalho mediante ao estudo bibliográfico permitiu avaliar diferentes maneiras de tratamento biológico de efluentes líquidos e propor uma alternativa de tratamento da vinhaça antes do seu descarte, e desta forma, sem que haja prejuízos ao meio ambiente.
Palavras chave: Vinhaça, Vinhoto, Cana de Açúcar, Açúcar, Álcool, DBO, DQO.
Ensaio para Redução de Ácido Sulfúrico no Meio Fermentativo (Autor: Deives Furlan; Orientador: Jorge Lopes)
Deives Antônio Furlan - deives@quimatec.com.br
Orientador: Prof. Dr. Jorge José Correa Lopes
Resumo
A intenção desta monografia é mostrar que, ha possibilidade de utilizar outros produtos químicos e ou, produtos orgânicos, na tentativa de redução consumo de acido sulfúrico, para o processo sucroalcooleiro, de maneira a melhorar a segurança dos trabalhadores, por conta do difícil e caro transporte, da dificuldade em armazenar e manusear este ácido, e ainda, não utilizá-lo como biocida no processo fermentativo. Assim como melhorar a qualidade de vida na área fermentativa, pois há varias oportunidades de obter um bom retorno neste tipo de processo.
Cientes disso podemos citar como exemplo a relação com o meio ambiente, pois são grandes os problemas causados pelo possível vazamento do ácido sulfúrico e a outra será referente a segurança das pessoas, que poderão ser gravemente feridas, trazendo assim grandes prejuízos as companhias, se estas forem punidas com a necessidade de pagar indenizações.
Existe também a possibilidade de tentar melhorar pH da fermentação alcoólica, fazendo com que as leveduras morram menos, assim a infecção será menor.
Mas se olharmos para a questão da venda das leveduras, será preciso prepará-las melhor, pois se caso forem vendidas para o mercado externo, terão ha necessidade de cumprir exigências de leis internacionais, pois os produtos a serem utilizados deverão estar em acordo com as regras.
Com relação ao meio ambiente, estaremos reduzindo a probabilidade de altos riscos para este meio, pois a redução de manuseio e do transporte do ácido sulfúrico, já diminui muito a probabilidade de problemas.
Outra intenção deste projeto será a de fazer as pessoas pensar em relação ao custo benefício desta mudança, para que haja viabilidade do projeto em geral.
Para que tudo isso tenha valor apresentarei dados que poderão mostrar a diferença da mortalidade de bactérias e menos das leveduras, quando utilizamos o uso normal de ácido sulfúrico e quando reduzimos o uso deste ácido.
Tendências e Transformações do Setor Sucroalcooleiro (Autor: Dejair Marchi Orientador: Jorge Lopes)
Dejair Guerino Marchi - dejair@ventidelta.com.br
Orientador: PROF. DR. Jorge José Correa Lopes
Resumo
A cana-de-açúcar é, de longe, a matéria-prima mais competitiva para a produção de etanol com as tecnologias existentes. Apresenta vantagens consideráveis sobre alternativas como o milho, o trigo e a beterraba, em termos dos balanços energético e ambiental, produtividade e eficiência em termos de custos. Na qualidade de pioneiro global e líder na produção e utilização bem-sucedidas de etanol e bioeletricidade em larga escala, o setor sucroenergético brasileiro está trabalhando para disseminar mundialmente a produção, o consumo e a comercialização de etanol. Amplamente cultivada em regiões tropicais e subtropicais, a cana-de-açúcar pode contribuir significativamente para o desenvolvimento, transformando muitas economias emergentes em produtoras e exportadoras de etanol para o mundo. Biocombustíveis produzidos de modo sustentável podem e devem fazer parte de um leque de soluções para desafios como a segurança energética e o aquecimento global. No caso do bagaço da cana é nítida sua importância como matéria prima para co-geração. Deve-se aliar os interesses dos setores sucroalcooleiro, elétrico e do governo, adaptar essa necessidade energética a um programa de difusão da produção a partir do bagaço, disponibilizar capital para investimentos tecnológicos e definir políticas claras para comercialização da energia. Assim, por meio de revisão bibliográfica, o objetivo do presente trabalho foi atentarmos às tendências e transformações no setor sucroalcooleiro.
Palavras-chave: Cana-de-açúcar; Biocombustíveis; Sustentabilidade; Tendências; Transformações.
Estudo Sobre Produção de Cachaça e a Formação de Carbamato de Etila (Autor: Devanir Daniel; Orientador: Clovis Parazzi)
Devanir Donizete Daniel - dedani@uol.com.br
Orientador: Prof Dr.Clóvis Parazzi
Resumo
Existem várias vias possíveis para a formação de carbamato de etila nas bebidas destiladas, geralmente envolvendo a reação entre o etanol e precursores nitrogenados, tais como uréia, fosfato de carbamila e cianeto. Este último é considerado um precursor de carbamato de etila durante e após o processo de destilação. A formação do carbamato de etila gera um grande problema, devido ao fato deste composto ser potencialmente carcinogênico.
Sendo assim, um conhecimento aprimorado da composição da aguardente propiciará estudos toxicológicos amplos, oferecendo subsídios para uma legislação mais completa e contribuindo na melhoraria da qualidade da bebida, que é genuinamente brasileira. Muitas metodologias analíticas vêm sendo propostas para a determinação de carbamato de etila em alimentos, todas empregando a cromatografia a gás com diferentes dispositivos de detecção.
Estudos indicam ainda que os teores de CE em aguar¬dente de cana comercial diminuíram consideravelmente ao longo dos últimos anos, sugerindo que a inclusão de seu controle na legislação brasileira não irá de forma alguma inibir o setor produtivo. Pelo con¬trário, percebe-se uma preocupação cada vez maior dos produtores em melhorar a qualidade da aguardente visando produzir uma bebida tipo exportação e se adequar à legislação brasileira.
Por ser uma atividade do agronegócio em expansão, estudos sobre a produção e a composição da aguardente são requeridos para que se implantem programas de qualidade, garantindo produtos uniformes e com padrões de qualidade adequados ao mercado nacional e internacional.
Fica evidente a importância da realização de mais estudos para elucidarem todas as possibilidades de formação deste composto. Para isto, se faz necessário pesquisar a produção da cachaça, desde o plantio da cana até o armazenamento da bebida pronta, para verificar, por exemplo, quais precursores estão presentes em cada etapa de produção. Sendo assim, poderá ser evitada a presença de carbamato de etila na cachaça além dos limites permitidos pela legislação.
A certificação da cachaça no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade confere agregação de valor à marca, aumentando sua competitividade e a qualidade percebida pelo cliente. Produtores de cachaça certificada têm um diferencial positivo quanto à facilitação das decisões de compra dos consumidores e a entrada em mercados mais exigentes. A certificação é uma forma de explicitar a conformidade do produto quanto a requisitos de qualidade e segurança alimentar, além de demonstrar o compromisso do produtor com questões ambientais e de responsabilidade social.
Desta forma, o processo de certificação pode parecer mais simples aos produtores tradicionalmente comprometidos com a qualidade de seus produtos. Mesmo assim, pode ser conveniente a muitos produtores buscar serviços especializados para o suporte em atividades como, por exemplo, no desenvolvimento dos procedimentos do sistema de gestão e na identificação e implementação das adaptações necessárias ao processo produtivo, às instalações, aos equipamentos e ao pessoal.
Processos e Tratamentos Integrados de Redução e Concentração de Vinhaça (Autor: Fabio Moretto; Orientador: Reinaldo Bastos)
Fábio Ribeiro Moretto - moretto_1@hotmail.com
Orientador: Prof. Dr. Reinaldo Gaspar Bastos
Resumo
Em razão da grande necessidade da produção de petróleo e seus derivados, bem como a constante evolução da agricultura, a produção em grande escala de álcool foi um sucesso no enfrentamento das crises do petróleo a partir da década de 70. Ocorreu também a redução de poluição com a mistura de álcool à gasolina nas grandes cidades, cuja idéia se baseava na preocupação com melhores condições ambientais. No entanto, nesta escala de produção elevada, veio a questão das grandes quantidades produzidas de resíduos pelas usinas, a exemplo da vinhaça, que constitui grande carga poluidora, acompanhada pela dificuldade de realizar seu uso de forma correta no solo, além dos custos e tecnologia para seu desenvolvimento.
Palavras-chave: Petróleo, álcool, poluição, vinhaça, fermentação, Reator
O Assédio Moral no Ambiente de Trabalho (Autora: Glauce Siqueira; Orientador: Antonio Brasil)
Glauce Cristina Perassa de Freitas Siqueira - glaucesiqueira@hotmail.com
Orientador: Professor Antonio José Brasil
Resumo
O presente estudo objetiva a análise dos efeitos decorrentes do dano moral ocorridos em face do ambiente de trabalho, o qual é conceituado, atualmente, como assédio moral. Para tanto, procura-se evidenciar como ocorrem as práticas assediadoras entre empregados e empregadores a partir de aportes teóricos, bem como preceitos da legislação brasileira referente ao assunto. Frente a essas exposições, evidencia-se uma preocupação jurídica em responsabilizar civilmente aquele que expõe os empregados a situações humilhantes e constrangedoras durante a jornada de trabalho e também ao assédio entre os próprios empregados. Atualmente notamos um aumento no número de trabalhadores que sofrem com problemas de stress, depressão, cansaço mental, ausência de interesse, desmotivação, dentre outros sintomas que costumam atrapalhar o desempenho do funcionário e acabam prejudicando o crescimento da empresa. O assédio moral tem natureza psicológica e na maioria das vezes expõe o trabalhador a situações humilhantes e constrangedoras, sendo o grande causador dos problemas ocorridos no ambiente de trabalho. Diante da importância do tema, principalmente nos dias atuais, faz-se necessário elencar as várias formas de assédio moral ocorridas no ambiente de trabalho, bem como as conseqüências e as possíveis soluções a serem adotados pelos empregadores, no intuito de coibir a ação dos responsáveis pelo assédio. A reparação pecuniária imposta ao agente do assédio moral, nas ações cíveis, hoje muito comuns nos Tribunais, já é uma grande vitória daqueles que lutam pelo extermínio de tamanha violência psicológica praticada contra alguém que apenas tenta desempenhar suas funções no ambiente de trabalho.
A Logística de Transporte da Cana-De-Açúcar (Autor: Joel Colombo; Orientador: Octavio Valsechi)
Joel Reodante Colombo - joel@usinacolombo.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
As últimas décadas, a produtividade da agricultura brasileira vem batendo recordes consecutivos, principalmente por conta do progressivo emprego da tecnologia. Dados divulgados pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) apontam que na safra de 2006/07 a produção de cana-de-açúcar atingiu 475 milhões de toneladas e que, segundo projeções do governo, deverá dobrar na safra de 2011/2012. Desta produção atual, 223 milhões de toneladas serão destinados à produção do açúcar, que acarretará em 30,75 milhões de toneladas do produto; os outros 252 milhões de toneladas serão transformados em 20,9 bilhões de litros de etanol, dos quais 8,2 serão de álcool anidro e 12,7 de álcool hidratado. Com a colheita mecanizada, muitas modificações ocorreram no setor de transporte e também na recepção da cana-de-açúcar. Teve a necessidade de um transporte mais rápido para uma sincronização com as máquinas e também com o processamento da cana. O armazenamento da cana não pode ultrapassa 48 horas, para que não haja perda de propriedades do açúcar. Atualmente o setor conta com o sistema de monitoramento das atividades ligadas ao corte, colheita e transporte.
Palavras chave: Cana-de-açúcar; Logística, Transporte.
Projetos Sociais X Setor Sucroenergético: Resultados de quem Investe em Responsabilidade Socioambiental (Autora: Leila Souza; Orientador: Octavio Valsechi)
Leila Alencar Monteiro de Souza - leila@biocana.com.br
Orientação: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
O presente estudo explora a Responsabilidade Socioambiental dentro do Setor Sucroenergético, buscando compreender a prioridade e o caminho legislativo que leva à prática da Assistência Social ao lavrador que trabalha no cultivo da cana-de-açúcar, assim como daqueles muitos outros trabalhadores e colaboradores que labutam, igualmente, nos inúmeros outros setores do setor sucroenergético. Para tal, faz-se uma nova análise do processo de reelaboração produtiva, uma vez que as organizações sucroenergéticas encaram a atividade social, como inédito campo de oportunidade para responder aos concorrentes e às inéditas fundamentações de competitividade. Tais ações se encontram distantes da concepção de filantropia e têm como principal intento dar mais valor ao trabalho dos funcionários de cada unidade sucroenergética, evoluir a comunidade, além, é lógico, de agregar valor à imagem da instituição. Integralmente, tais projetos favorecem 157 municípios e movimentaram cerca de R$ 158 milhões no ano de 2008, de acordo com o que assevera a UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). Buscou-se compreender a percepção de responsabilidade social que fundamenta as atividades desenvolvidas e que carreia à certificação social. O estudo admitiu determinar que não se permite generalizar a compreensão de responsabilidade social como sendo modelo habitual a todas as instituições empresariais. Considera-se que o setor sucroenergético possua especificidades que o diferencie dos outros inúmeros setores empresariais. Partindo do processo da reelaboração produtiva, determinando uma discussão com a responsabilidade social e extremando a legislação do setor sucroenergético no que se alude à assistência social dos trabalhadores, é possível averiguar que algumas atividades encaradas hodiernamente pela UNICA como de responsabilidade social, são previstas na legislação brasileira desde o decênio de 1940, com o Estatuto da Lavoura Canavieira, sendo então, a sua realização de natureza obrigatória. O trabalho procurou tomar para a devida exposição, as atividades sócio-ambientais comumente exercitadas em cerca de uma dezena de instituições sucroenergéticas associadas à UNICA que, de maneira notória, tem persistido e se mantido firme às propostas de desenvolvimento das comunidades envolvidas, em detrimento à crise econômica mundial, que assola impiedosamente e, abrangentemente, todas as empresas brasileiras, independentemente do seu setor de atuação.
Palavras-chave: Setor Sucroenergético, Responsabilidade Social, Atividades Socioambientais.
Gestão da Manutenção Dos Equipamentos das Usinas Sucroenergéticas, Visando À Classificação de Mantenedores Classe Mundial (Mcm - Manutenção Classe Mundial) (Autor: Lirso Barizan; Orientador: Francisco Souza)
Lirso Zapata Barizan - rdglbarizan@uol.com.br
Orientador: Prof. MSc. Francisco José do Couto e Souza
Resumo
Este trabalho de conclusão de curso procura demonstrar o desenvolvimento de um Plano de Ação para implantação das melhores práticas da Gestão da Função Manutenção nos equipamentos das Usinas Sucroenergéticas, visando atingir a classificação de mantenedores classe mundial, ou seja, atingir a classificação MCM - Manutenção Classe Mundial (WCM - World Class Maintenance).
Palavras-chave: Plano de Ação, Gestão da Função Manutenção, Usinas Sucroenergéticas e Manutenção Classe Mundial - MCM.
Estudo de Implantação de Limpeza de Cana a Seco (Autor: Lourinaldo Melo; Orientador: Octavio Valsechi)
Lourinaldo Paz de Mélo - louripaz@yahoo.com.br
Orientação: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
O estudo da implantação de um sistema de limpeza de cana a seco em novas unidades industriais ou mesmo em unidades industriais já existente ,através de metodologia científica pelo método de simulação, objetiva quantificar teoricamente os impactos no processo de extração e visualizar suas conseqüências na industria como um todo. A simulação é realizada estabelecendo-se os parâmetros para o processo de extração . Os cálculos são assim efetuados para quantificar os impactos de perdas de açúcar no bagaço e de incremento de moagem possível causado pela remoção de fibra representada pela palha removida. Diante destes resultados, pode-se quantificar os resultados financeiros dos referidos impactos. Em nosso caso, usamos os custos e resultados esperados colhidos no site da União da Industria de Cana de Açúcar. Na simulação observa-se que é possível é bastante significativo o incremento de moagem causado pela remoção de palha, tendo-se considerado três hipóteses, a saber : A não substituição da palha removida por cana ; A substituição parcial da palha removida por cana ; A substituição da total da palha removida por cana, e que para uma moagem de um milhão e meio de toneladas de cana por safra,se tem um ganho real de R$ 611688,00 pelo açúcar não perdido o bagaço
Apresentamos no apêndice um exemplo de um sistema de limpeza de cana existente já operando desde 2005, assim como os resultados de sua eficiência, e ainda dois balanços de massa completo para a simulação concebida, sendo um para cana suja e outro para cana limpa sem substituição da palha removida por cana.
Cogeração de Energia Elétrica na Indústria Sucroalcooleira (Autor: Paulo Novelini; Orientador: Octavio Valsechi)
Paulo Cezar Novelini - paulon@usinacolombo.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
Durante muitos anos, a geração de energia elétrica utilizando as grandes quedas d'água fizeram do Brasil um país confiável do ponto de vista da garantia no fornecimento de energia elétrica. O potencial energético existente e a produção de energia elétrica, afastavam a ameaça de colapso no consumo, porém na década de 70, a crise do petróleo iniciou uma corrida contra a carência de energia elétrica. O setor sucroalcooleiro tem capacidade para produzir um grande volume de energia elétrica pela cogeração através da queima do bagaço de cana. Por isso, a cogeração é considerada uma das alternativas viáveis para diminuir os impactos da crise energética. O aumento da demanda está impulsionando muitos usineiros do estado de São Paulo a investirem na geração de energia como atividade complementar dentro da estrutura produtiva das usinas. É mais uma fonte de renda, além do açúcar e do álcool, que são os principais produtos do setor. A maioria das usinas de cana-de-açúcar instaladas no Estado de São Paulo, produzem energia para consumo próprio, poucas vendem o excedente às companhias distribuidoras. A produção de energia de cogeração consiste na energia térmica e elétrica de forma simultânea e seqüenciada a partir do mesmo combustível - o bagaço da cana-de-açúcar. Imaginemos uma enorme chaleira no fogo. Numa primeira etapa, o bagaço é queimado em caldeiras e gera vapor. O vapor de alta pressão é utilizado para cogeração energia elétrica, enquanto o vapor de baixa pressão é utilizado no processo produtivo da usina. Objetiva-se nesse trabalho apresentar uma análise da utilização de um subproduto da cana de açúcar, o bagaço, como cogerador de energia elétrica.
Palavras chave: Cogeração. Eletricidade. Cogeração de Energia Elétrica. Termelétrica. Bagaço cana-de-açúcar. Sucroalcooleiro.
Avaliação Térmica da Etapa de Flasheamento do Caldo de Cana de Açúcar (Autor: Rafael Queiroz; Orientador: Octavio Valsechi)
Rafael Queiroz - rafael@cerradinho.com.br
Orientador: Prof. Otávio Antonio Valsechi
Resumo
Queiroz, R. (2009) Avaliação térmica da etapa de flashemento do caldo de cana de açúcar. Monografia – Universidade Federal de São Carlos, Catanduva, 2009.
O aproveitamento e o reaproveitamento térmico são indispensáveis nos processos de beneficiamento de produtos alimentícios sendo responsável por significativa parcela dos custos de produção. Neste trabalho buscou avaliar termicamente a etapa de flasheamento do caldo de cana de açúcar a fim de quantificá-lo. Para tanto foi utilizado dados da safra 2007 da Usina Cerradinho Açúcar e Álcool, obtendo na referida etapa 12,004 toneladas por hora de vapor vegetal a 100oC e pressão ambiente quando processado 1.000 tonelada de cana de açúcar por hora.
Palavras chave: caldo de cana de açúcar, vapor “flash”;
O Uso de Produtos Químicos na Fermentação Alcoólica (Autor: Ramom Merzvinkas; Orientador: Jorge Lopes)
Ramon Ambrosio Merzvinskas
Orientador: Prof. Dr. Jorge Jose Correa Lopes
Resumo
O trabalho consiste em, apresentar de maneira teórica, e expor algumas experiências práticas colhidas em campo. Dessa maneira, vamos expor durante a pesquisa, quais as vantagens e desvantagens do uso de produtos químicos na fermentação etanólica. Para apresentarmos os resultados, que teremos com os insumos químicos na fermentação, primeiro vamos mostrar o desenvolvimento histórico, depois o processo fermentativo e após o entendimento do funcionamento básico do processo microbiológico, vamos considerar o uso dos insumos químicos.
Basicamente, para realizar uma fermentação alcoólica, deve conter no mínimo dois fatores, sacarose e levedura. Sendo que este microrganismo consome a sacarose presente no meio, no mosto que será fermentado, e produz álcool de gás carbônico. Porém em condições naturais, a célula de levedura como todos os organismos vivos, necessita de alguns nutrientes para metabolizar a sacarose, sem a presença desses nutrientes tornam inviáveis as reações enzimáticas.
Atualmente, com a produção industrial, busca-se sempre melhoria constante no rendimento fermentativo, porém, durante o processo existem diversos fatores naturais, que prejudicam o rendimento fermentativo, e podemos combatê-los com insumos químicos, dessa maneira vamos sempre buscar o melhor aproveitamento da sacarose.
Outros microrganismos concorrentes as leveduras, estão presente no ambiente fermentativo, provenientes da cana de açúcar e dos processos industriais, tratamento de caldo, lavagem da cana, extração, tubulações entre outros, causando a contaminação bacteriana no processo. Durante o trabalho, apresentaremos insumos químicos capazes de reduzir essa contaminação, e selecionar os microorganismos que consomem a sacarose e competem com a levedura na produção do etanol.
É necessário o uso de insumos químicos para complementar a fermentação, como nutrientes balanceados conforme a necessidade da levedura, para viabilizar as reações enzimáticas. Antiespumantes e dispersantes, para controlar a formação de espumas, que ocorrem naturalmente devido à escala industrial.
Palavras-chave: Sacarose, Leveduras, Bactérias, Metabolismo, Evolução, Insumos Químicos, Rendimento Fermentativo e Etanol.
Organização na Gestão de Recursos Humanos nas Indústrias Sucroalcooleiras (Autor: Renato Colombo; Orientador: Antonio Brasil)
Renato Cesar Colombo - renato@usinacolombo.com.br
Orientador: Prof. Antonio José Brasil
Resumo
A produção de cana-de-açúcar vem aumentando a cada ano. O setor sucroalcoleiro atravessou por várias crises, mas vive um momento com o crescimento contínuo na produção de açúcar e do álcool. Verifica-se nos últimos anos a expansão do setor sucroalcooleiro no Brasil, função de alguns fatores: elevado preço do petróleo, preocupações ambientais, como a questão do aquecimento global e a necessidade de se buscar fontes de energia limpa; e, ainda, o surgimento do carro com motor flex-fuel. Com as novas tendências fizeram com que o profissional de RH se adequasse o seu perfil com a realidade, onde ele tem que enxergar não só a burocracia do Departamento, mas também ter uma visão generalista; preocupando-se com os resultados finais da empresa; ter disposição para atuar em parceria; ação estratégica; atualização; atenção preferencial para a qualificação e motivação do pessoal; capacidade integradora; habilidade de negociar; participar da elaboração dos planos de cargos e do dimensionamento do quadro de pessoal. Há hoje grande profissionalização do setor e grande aprendizado na área de recursos humanos, cujo objetivo deve ser a busca por uma perspectiva estratégica.
Palavra chave: Recursos humanos, Gestão de pessoas, Administração
Características do Setor Sucroalcooleiro (Autor: Ricardo Campi; Orientador: Octavio Valsechi)
Ricardo Campi - negaocampi@yahoo.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
O presente trabalho analisa os dois principais produtos da cana-de-açúcar produzidos no Brasil: o álcool e o açúcar. O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, seguido pela Índia e Austrália. Os números do setor sucroalcooleiro são expressivos no contexto do agronegócio brasileiro: são 320 indústrias de açúcar e álcool, 5,5 milhões de hectares de terras cultivadas, produzindo 1,5 milhões de toneladas de cana por ano, gerando ao todo 1 milhão de empregos diretos, segundo dados da UNICA. Outro fator importante é que através do processamento da biomassa da cana, pode-se produzir energia natural, limpa e renovável. A renda do setor sucroalcooleiro é a terceira maior do agronegócio brasileiro, atrás somente dos produtores de soja e milho. As perspectivas atuais para o setor são promissoras. A produção do combustível renovável e não poluente está assumindo importância no contexto nacional, com a volta da produção de carros movidos a álcool e o aumento da adição do álcool anidro à gasolina, e no internacional, com a obrigatoriedade da redução da emissão por parte dos países desenvolvidos, estipulado no Protocolo de Kyoto. Outro aspecto importante da participação da cana na matriz energética do país é a possibilidade de geração de energia elétrica através do processamento da biomassa, se tornando uma alternativa viável para geração de excedentes de energia, principalmente para o setor agroindustrial. Com base nos números que a atividade representa no país e nas perspectivas de crescimento, estudar o setor sucroalcooleiro é de grande relevância para a caracterização do setor no país.
Palavras-chave: Setor sucroalcooleiro, açúcar, álcool.
Ambiente de Produção na Região Oeste Paulista (Catanduva (Autor: Roberto Sassamoto; Orientador: Marcos Sanches)
Roberto Missao Sassamoto - agrotecurupes@uol.com.br
Orientador: Prof. Dr. Marcos Antonio Sanches Vieira
Resumo
Na classificação de solos de Camargo et al (1987), os solos eram classificados em Latossolos, Podzólicos vermelhos ou amarelo Tb, Podzólicos vermelhos ou amarelos Ta Eutróficos, Terras roxas estruturadas, Areias quartzosas, Cambissolos, Solos Litólicos.
Com a nova classificação EMBRAPA (1999), os solos brasileiros passaram a ser denominados Latossolos, Argissolos, Luvissolos, Nitossolos vermelhos férricos, Neossolos quartzarênicos, Cambissolos, Neossolos litólicos; usando critérios químicos de subsuperfície como: Eutrófico, Distrófico, Ácrico, Álico, Alumínico.
Para a Região Centro-Sul foi disponibilizado aproximadamente 67 variedades de cana de açúcar. Na Região do Oeste Paulista (Catanduva), a variedade RB 867515 ocupa a área de 24,27%.
Palavras-chave: Solo, Cana de Açúcar, Variedades.
A Importância das Ações de Responsabilidade Social para o Setor Sucroalcooleiro no Brasil (Autor: Sancler Menezes; Orientador: Antonio Brasil)
Sancler Carlos Masson de Menezes - sancler@gmail.com ou bady_bassitt@yahoo.com.br
Orientador: Prof. Antonio José Brasil
Resumo
Responsabilidade social é um tema que tem conquistado visibilidade junto às empresas que buscam a sustentabilidade de seus negócios. Na abordagem contemporânea, ser uma empresa socialmente responsável significa agir de forma a minimizar os impactos causados na sociedade em que está inserida, agindo de maneira ética com todos os seus stakeholders[1]. Com a mesma intensidade de evolução e destaque está o setor sucroalcooleiro, principalmente com a crescente busca por fontes energéticas renováveis. Ao verificar esta tendência, o presente projeto buscou responder como as práticas de responsabilidade social no setor Sucroalcooleiro podem contribuir para o desenvolvimento da sociedade onde está inserida.
Palavras-chave: Ações de Responsabilidade Social, Responsabilidade Social, Setor Sucroalcooleiro.
Cana-De-Açúcar: Crescimento e Produção (Autor: Sergio Colombo; Orientador: Marcos Sanches)
Sérgio Augusto Colombo - sergio@usinacolombo.com.br
Orientador: Prof. Dr. Marcos Antonio Sanchez Vieira
Resumo
Foi na Nova Guiné que o homem teve o primeiro contato com a cana-de-açúcar. De lá, a planta foi para a Índia. A cana-de-açúcar chegou ao Brasil em 1533, por Martim Afonso de Souza. A cana-de-açúcar foi à primeira cultura de importância econômica introduzida pelos portugueses no Brasil (século XVI), logo após o seu descobrimento. O Brasil passou por uma grande crise devido ao aumento de preço do petróleo, do qual o país obtinha através de importação, assim nasceu O Programa Nacional do Álcool ou Proálcool. Foi criado em 14 de novembro de 1975, pelo decreto n° 76.593, com o objetivo de estimular a produção do álcool substituindo em larga escala os combustíveis veiculares derivados de petróleo. O programa provocou um grande aumento da área destinada ao cultivo da cana no Brasil, que naquela época se estendeu por mais de 5,5 milhões de hectares. Assim o Brasil conseguiu reduzir suas importações de petróleo, numa época em que o preço do barril no mercado internacional atingiu patamares bastante elevados. Entre 2000 e 2005, o número de empregos diretos formais (ou seja, com carteira assinada) cresceu significativamente nos três setores que compõem a agroindústria canavieira. A produção de açúcar é a atividade econômica mais antiga do Brasil e está relacionada aos principais eventos históricos do País. O Brasil é, atualmente, o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, seguido pela Índia, e é, isoladamente, o maior produtor de açúcar e álcool e o maior exportador mundial de açúcar.
Palavra chave: Cana-de-açúcar, Produção, Açúcar e Álcool.
Influência do Relevo na Colheita Mecanizada (Autor: Silvio Siqueira; Orientador: Marcos Sanches)
Silvio Roberto Siqueira - sigmello@terra.com.br
Orientador: Prof. Dr. Marcos Antonio Sanches Vieira
Resumo
A cana de açúcar atualmente tem sido considerada uma das principais culturas econômicas do Estado de São Paulo.
A colheita da cana manual com a utilização do fogo terá que ser reduzida gradativamente, e substituída por colheita mecanizada sem queimada. O relevo ondulado tem sido fator limitante para colheita mecanizada.
Os tipos de rodantes da colheitadeira está diretamente correlacionado ao relevo devido ao risco de tombamento lateral. Os rodantes de esteira possibilitam colheitas mecanizadas em relevo ondulado até 12% de declividade. Os rodantes de pneus só possibilitam colheitas mecanizadas em relevo plano e suave ondulado.
Em determinados solos, como os neossolos, litólicos ocorrem impedimentos a colheita mecanizadas.
Palavras-chave: Cana de Açúcar, Relevo, Colheitadeira.
Desenvolvimento Sustentável na Agroindústria Canavieira: Uma Discussão Sobre os Resíduos (Autora: Thaisa Serpa; Orientador: Octavio Valsechi)
Thaisa Helena Serpa - thaisaserpa@hotmail.com
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
O trabalho discorre sobre três resíduos da agroindústria canavieira (vinhaça, torta de filtro e bagaço), os impactos ambientais causados pelo uso indiscriminado desses materiais e alternativas num contexto ambientalmente sustentável. A diminuição dos impactos ambientais de uma região ou processo deve basear-se em políticas prioritárias ao desenvolvimento sustentável, às gerações futuras, ao meio ambiente e as populações inseridas. A ampliação dos canaviais para a implantação do PROÁLCOOL intensificou dois grandes problemas ambientais: 1) degradação de ecossistemas e a poluição atmosférica causada pelas queimadas; 2) poluição de cursos d’água e do lençol freático pela fertirrigação in natura de vinhaça. A reutilização indiscriminada da vinhaça e da torta pode poluir o lençol freático de forma não imediatamente verificável e quando constatada, sua possibilidade de reversão é pequena. Definições de legislação específica pertinente ao assunto, e a utilização de instrumentos tecnológicos são apontadas como alternativas para redução desse risco. No caso do bagaço da cana é nítida sua importância como matéria prima para co-geração. Devem-se aliar os interesses dos setores sucroalcooleiro, elétrico e do governo, adaptar essa necessidade energética a um programa de difusão da produção a partir do bagaço, disponibilizar capital para investimentos tecnológicos e definir políticas claras para comercialização da energia.
Palavra-chave: Resíduos, torta de filtro, vinhaça, bagaço, agroindústria canavieira.
O Setor Sucroalcooleiro no Âmbito da Sustentabilidade (Autor: Thomaz Netto; Orientador: Octavio Valsechi)
Thomaz Augusto Netto - thomaz@usinacolombo.com.br
Orientador: Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi
Resumo
O presente trabalho abordará o conceito de sustentabilidade, dando ênfase às suas diversas interpretações, de modo a contextualizar as suas definições e facilitar o seu entendimento. Para que isso ocorra, será necessário apresentar as principais peculiaridades do setor sucroalcooleiro brasileiro, abordando as ações de sustentabilidade praticadas atualmente e acompanhar se a presença de tais práticas altera o perfil e a percepção dos executivos do setor.
Serão destacadas as principais ações de sustentabilidade dos três grandes setores que perfazem a cadeia de valor de uma unidade agroindustrial, ou seja, na área agrícola, na área industrial e na sua política de gestão.
Os grandes desafios da inserção da sustentabilidade na estratégia de negócio do setor sucroalcooleiro é meta principal do presente trabalho, já que muito se ouve sobre o assunto, porém, é necessário mensurar a sua real aplicabilidade.
Palavras chave: Sustentabilidade. Setor Sucroalcooleiro. Cadeia de Valor. Unidade Agroindustrial. Estratégia de Negócio.
Da Palha da Cana-De-Açúcar e Vinhaça da Fermentação Etanólica – Transformação de Problemas em Solução Energética Auto-Sustentável Ecologicamente Correta (Autor: Wagner Baldi; Orientador: Clovis Parazzi)
Wagner Baldi Perosin - wbperosin@uol.com.br
Orientador: Prof. Dr. Clóvis Parazzi
Resumo
O setor sucroalcooleiro sempre foi muito criticado no que se refere à questão ambiental. Apesar da evolução mundial, a crise ambiental foi um dos fatores que levou a cultura da cana-de-açúcar a mudanças intensas e rápidas, de âmbitos tecnológicos e sociais nas últimas décadas. Com as alterações legislativas, a vinhaça e a queimada da palha da cana-de-açúcar, tornaram-se fatores de preocupação para o setor. Com o PROÁLCOOL, a produção do álcool aumentou e assim, elevando a grande quantidade de vinhaça, que a cada litro de álcool produz de 10 a 13 litros da mesma. A vinhaça era despejada nos rios causando grandes desastres ambientais. Atualmente ela se tornou um resíduo de grande importante para o setor, sendo utilizada como fertilizante e também fonte de energia, na forma de biogás. Com a proibição das queimadas e a mecanização das colheitas, torna-se importante a utilização da mesma como biomassa para fonte de energia, que é constituída basicamente pelas folhas secas e verdes e ponteiras da cana. Com o método de recolhimento da palha, ela se tornou fonte de energia renovável, pelo seu valor calorífico. Tanto a palha como a vinhaça se transformaram em fonte de energia limpa, contribuindo para os créditos de carbono. Mesmo com tantas transformações, o setor fez do Brasil o país que mais produz a cana-de-açúcar, participando ativamente da economia brasileira. Atualmente o setor se destaca pela geração de energia limpa, através do reuso dos resíduos da cana-de-açúcar. Assim as usinas de açúcar e álcool são também usinas de energia elétrica renovável, beneficiando diretamente o meio ambiente que se tornou motivo de preocupação mundial.
Palavra chave: Cana-de-açúcar, Vinhaça, Palha, Poluição Ambiental
Cultura e Clima Organizacional na Indústria Sucroalcooleira (Autor: Walter Bertoncello; Orientador: Antonio Brasil)
Walter Cezar Bertoncello - waltercb@usinacolombo.com.br
Orientador: Antonio José Brasil
Resumo
Este trabalho discorre sobre clima e cultura organizacional, onde o individuo ao ingressar em um sistema organizacional produtivo, busca de modo geral, tanto suas necessidades de pertencer a um grupo social quanto de se auto-realizar. A cultura da organização envolve um conjunto de pressuposto como normas, valores, recompensas e poder, sendo atributo intrínseco a organização. Determina quais critérios devem ser enfatizados na avaliação do desempenho dos empregados e quais são as recompensas e punições em relação ao comportamento deste nas empresas. O clima organizacional também reflete a história dos tipos de pessoas que a organização atrai, dos seus processos de trabalho, das modalidades de comunicação e também reflete a história de quem exerce a autoridade dentro do sistema.
Palavra chave: organizacional, funcionários, cultura.